Com muitas formas diferentes de terapia para escolher, pode ser difícil determinar que tipo funcionará melhor para a sua jornada de cura. As terapias variam no que se refere ao problema particular que buscam resolver e usam uma variedade de técnicas para melhorar a saúde mental e o bem-estar. Alguns tipos de terapia, como a Terapia Cognitivo-Comportamental, visam principalmente à modificação de padrões de pensamentos negativos para melhorar a capacidade do paciente de se adaptar ao comportamento ou emoções. A terapia comportamental e a terapia cognitiva são frequentemente usadas para tratar dores de ansiedade, depressão e traumas. No entanto, a terapia psicodinâmica também pode ser uma escolha, já que explora o papel do inconsciente, bem como a importância de experiências passadas na formação da personalidade. O objetivo dela é ajudar as pessoas que estão procurando entender melhor algumas de suas emoções e ações.
Além disso, pode escolher terapias familiares, que ajudam a resolver conflitos e melhorar a comunicação entre os membros da família. Havia também terapia EMDR, projetada especificamente para tratar traumas, o que inclui o uso de estimulações bilaterais. Ou seja, existem também métodos de melhoria alternativa. Existem também terapias de animais assistidas como cães, cavalos e a terapia Art. Eles são conhecidos por ser um meio não verbal e criativo para a cura através da necessidade de desenvolver conexões emocionais e relacionamentos. Portanto, dependerá de sua necessidade da terapia certa e do que deseja alcançar com sua viagem de cura. Explore com o Dr. Bruno Oliveira o guia completo sobre diferentes tipos de terapia e descubra qual é a melhor opção para sua jornada de cura e bem-estar!
Qual a principal diferença entre a psicoterapia e a terapia cognitivo-comportamental?
A principal diferença entre psicoterapia e Terapia Cognitivo-Comportamental é que a última é eixo centralizado em como indivíduo pensa sobre alguma situação ou pessoas, ou seja, no comportamento. Ambos métodos são utilizados com exemplo em algum fato que ocorreu entre o casal depois de serem assaltados numa cidade grande. Assim, a psicoterapia é um gênero largo que inclui, formas de tratamento como psicodinâmica, humanista, existencial e analítica. Tem a tendência de ir mais fundo no passado emocional e comportamental do paciente além de abordar o presente. Ela também é mais aberta ao passo que o paciente falar sobre a vida e quem sabe descobrir padrões que levaram para comportamento atual. O foco principal de psicoterapia é no autoconhecimento, autorreflexão, além disso. o processo de cura é um trabalho bastante longo ideal para quem vive com problemas emocionais complicados e muito antigos. Por outro lado, TCC é uma terapia focal definida e com prazo determinado. Por ser mais direcionada ao aqui e agora do paciente, é possível fazer comparação com tratamentos mais próximos da medicação. A TCC se baseia em cortar pela raiz os pensamentos e comportamentos negativos que diante a situação que desencadeou a demanda por tratamento ou levando a ela. Como resultado final oferece ferramentas práticas para lidar com problema e solucioná-lo, e com o tempo se tornar essas ferramentas final ou adotá-las no dia a dia. Enquanto a psicoterapia pode durar meses ou até anos, a TCC é uma terapia de curto prazo e prática.
Por que a relação entre terapeuta e paciente é tão importante no processo terapêutico?
A relação entre o terapeuta e o paciente é um dos elementos mais importantes na eficácia de qualquer tratamento psicológico. Esse fenômeno, denominado “aliança terapêutica”, exige confiança, empatia e colaboração de ambos os lados. Assim, o terapeuta deve ser capaz de criar um ambiente seguro no qual o paciente não se preocupe com a explorando de seus pensamentos e sentimentos sem julgamento. Na verdade, vários estudos demonstram que uma aliança terapêutica pode ter um impacto direto nos resultados da terapia e ser ainda mais crucial do que a técnica adotada. Isso ocorre porque no âmbito dessa relação o paciente é capaz de se despir de suas defesas e enfrentar suas próprias vulnerabilidades.
Por outro lado, ao mesmo tempo em que o paciente tem benefícios, a relação deve permitir ao terapeuta ajustar suas abordagens de acordo com as necessidades do paciente, tornando o tratamento mais eficaz. Além disso, muitas vezes o tratamento psicológico lida com questões extremamente sensíveis ou traumas, e o apoio emocional fornecido pelo terapeuta é fundamental para a resolução desses problemas. Por fim, quando o paciente é capaz de se sentir realmente compreendido e respeitado, sua capacidade de verdadeira abertura é aumentada, e isso é crucial para o processo de cura.
Como saber se a terapia está funcionando?
Poder fazer uma avaliação acerca se a terapia está ou não funcionando pode ser um processo tanto individual quanto lento, mas alguns sinais a considerar podem estar ligados a citação de progresso. Um dos primeiros indicadores a se considerar é que o seu estado emocional mudou. Se resultasse que ao longo das sessões você está a conseguir sentir-se melhor do que antes de iniciar a terapia, mesmo que esta seja uma melhoria lenta e gradual, então é sinal que a terapia está funcionando. De igual modo, uma redução nos sintomas e comportamentos que o afeta, por exemplo a ansiedade e depressão, é uma nova prova de que a terapia está funcionando, se por outro lado verifica que está a conseguir lidar com estas questões de uma maneira mais saudável, agindo de uma forma mais eficaz com que situações e desafios que referenciava, a terapia poderá estar também a cumprir os seus objetivos.
Um outro factor a considerar prende-se com a existência de uma boa relação e percepção com o seu terapeuta. De igual forma, uma relação saudável baseada na segurança, confiança para debate de assuntos mais profundos poderá estar toda ela relacionada com o desenvolvimento de uma uma aliança terapêutica, o que por outro lado pode estar a fornecer a confiança necessária para lidar com problemas mais englobantes. Finalmente, o controle dos objetivos a serem discutidos ao início da sua sessão, o completamento de tarefas e finalmente a percepção de mudanças cognitivo comportamentais podem ser um bom indicador se a terapia em questão está a ao certo.
Qual a importância de explorar o passado na terapia?
No iinterior da psicoterapia, o passado deve ser sempre explorado, uma vez que muitas das experiências e emoções ocorridas na infância e adolescência têm uma forte influência sobre o modo como lidamos com o hoje. Contudo, apenas a tentativa de olhar como foi o passado não é por si só, uma prática benéfica, na maioria dos casos. O ato de recordar não dá mais do que implica, pois não provoca reflexão, não estando o indivíduo a compreender o porquê de ter reagido a dado evento ou relação daquela maneira. Dessa forma, a prática exploratória é eficaz, uma vez que Ricoeur afirma haver uma relação semântica entre a recriação de narrativa e a reflexão. Ou seja, o ato de explicação de eventos em retrospectiva interior tem como objetivo auxiliar o indivíduo a efetuar ligações entre o seu passado e aquilo que o preocupa atualmente, transformando a prática numa mera recordação no sentido em que provoca emoções e faz emergir lembranças e memórias.
Para além disso, o falar pode curar, sobretudo no que toca a épocas anteriores. A psicoterapia disponibiliza um espaço seguro para se lidar com as memórias e eventos mais negativos da história passada, o que pode diminuir as emoções associadas diretamente com as lembranças. Esse facto é de relevante importância em casos de trauma, onde é importante a reavaliação e cura da interpretação do evento. Isto é na medida em que o passado, embora não modificado, pode ser reformado dentro das sessões como forma de criarem novas formas de lidar com o presente e melhorias do futuro.